Imposto de Renda: escolas ensinam o assunto desde cedo, em sala de aula

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Segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 46% dos brasileiros com idade entre 25 e 29 anos estão inadimplentes. E entre os mais jovens, a situação não é diferente, 19% dos brasileiros entre 18 e 24 anos estão com dívidas.

Além da questão do endividamento da população mais jovem, dúvidas sobre o que é o imposto de renda e o seu preenchimento tem despertado o interesse de estudantes, até mesmo dos mais jovens.

No começo do ano, com a necessidade de se entregar a declaração anual do imposto de renda, o assunto acaba estimulando ainda mais a curiosidade dos alunos e sendo pauta corriqueira na sala de aula, pois é comum as crianças ouvirem as dúvidas dos seus próprios pais.

Esse interesse pelos estudantes por temas econômicos fez com que algumas escolas incluíssem em sua grade curricular, aulas de educação financeira. Na Sphere International School, rede de escolas internacionais que faz parte do Grupo SEB, esses assuntos estão sendo ensinados e discutidos por estudantes da faixa etária dos 11 aos 14 anos de idade.

“Mesmo não existindo instrução formal relacionada a Economia e Finanças no currículo escolar regular do Ensino Fundamental e Médio no Brasil, devido à natureza onipresente das relações financeiras em nossas vidas, compreender os conceitos básicos de economia e finanças é fundamental para uma vida equilibrada e próspera”, afirma Susan Clemesha, diretora acadêmica da Sphere International School.

O tema “imposto de renda” é apenas um dos que fazem parte do currículo do ensino de educação financeira oferecido pela escola. O curso não é obrigatório, mas tem sido bem disputado e chamado a atenção dos jovens. Ao todo, são 32 aulas de 45 minutos cada, dividido em dois módulos de 12 horas cada.

Outro detalhe é que a língua de ensino do curso é o inglês. Embora o foco principal não seja linguístico, há um valor significativo a ser obtido em termos de aquisição da língua, pois o debate entre os alunos neste idioma estimula o pensamento crítico e o aumento do repertório linguístico.

“A educação financeira, assim como o ensino obrigatório das hard skills, como português e matemática, tem sua importância cada vez mais reconhecida e contribuirá positivamente para a formação de jovens mais conscientes e preparados para lidar com seu próprio dinheiro e de suas famílias”, afirma Susan.

Reportagem: Da redação. Foto: Divulgação.

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