Faltando cerca de 60 dias para a prova do Enem, que neste ano acontece nos dias 03 e 10 de novembro em todo o Brasil, o professor e linguista Carlos André preparou cinco dicas de ouro para ajudar os alunos a se prepararem ainda melhor nesta reta final.
Por isso, te convidamos a conferi-las abaixo:
O tema é o recorte, a problematização do assunto. “O aluno tem que conhecê-lo com profundidade. A base temática é trabalhar aquilo que, em regra, outras pessoas não falariam. Se estiver dentro do senso comum, a nota é baixa, então é preciso ter senso crítico”, explica o professor Carlos André. Para ter senso crítico, ele recomenda a leitura de especialistas que falem sobre o assunto pretendido.
O tipo textual é a dissertação-argumentativa. “Indispensável compreender que a introdução do texto possui tese, mecanismo argumentativo e percurso analítico. A tese, nada mais é do que uma afirmação feita sobre o tema”, explica o linguista.
Segundo o linguista, a coesão textual está intimamente ligada à lógica de organização do texto. “Isso se dá principalmente por marcações de referenciação. O texto tem que estar muito bem amarrado, mas não basta coesão referencial, tem que ter a sequencial também. Diferentemente da referencial, em que as estruturas retomam ou projetam coisas, na coesão sequencial o que se percebe é a marcação de continuidade do texto, orienta.
“O aluno não pode ter desvios gramaticais repetitivos”, afirma o professor Carlos André. Segundo ele, a correção gramatical é muito importante porque o examinador valorará se os desvios cometidos pelo aluno, sejam eles de pontuação, regência ou grafia, por exemplo, têm a mesma natureza.
Segundo o professor Carlos André, este aspecto costuma ser de fato um problema para parte dos alunos. A proposta de intervenção social deve ser coerente com os argumentos colocados durante o texto.
Notícia: Da Redação. Foto: Divulgação.
Para conferir outras notícias como esta, acesse a home de nosso site.
Comentários