Considerado um dos principais locais para aprofundar o conhecimento sobre o universo, além de ser um importante patrimônio histórico e cultural de São Paulo, o Planetário Ibirapuera completa 66 anos na próxima quinta-feira, 26 de janeiro. Para celebrar a existência desse endereço emblemático da cidade, a Urbia, responsável pela gestão do espaço, realizou uma programação especial entre os dias 25 e 29 de janeiro que trouxe, entre os destaques: Show da Luna, Olhar o Céu de São Paulo Outra Vez, Sob os Céus de São Paulo e Planetas do Universo.
Fundado em 1967, o Planetário Ibirapuera é o primeiro aberto ao público do País e já recebeu mais de cinco milhões de visitantes ao longo dos anos. Idealizado pelo Professor Aristóteles Orsini, que também fornece o nome ao local, se consolidando como um dos principais pontos para divulgação científica e astronômica da capital paulista, além de ser endereço obrigatório para quem estuda ou se interessa sobre os cosmos. Somente em 2022, foram mais de 130 mil pessoas que passaram pelas portas do Planetário e conferiram as atrações.
Com uma cúpula de 18 metros de diâmetro, onde os astros são projetados, e dois metros a menos que a cúpula original de concreto, a estrutura é tombada pelo Conselho Municipal de Tombamento e Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat).
Munido de um projetor Starmaster, da empresa alemã Carl Zeiss, o Planetário Ibirapuera reproduz com fidelidade os astros do céu noturno em qualquer período ou lugar da história: no passado, presente ou futuro. Outra peculiaridade do prédio é a simulação das constelações das Três Marias e de Órion, no teto da entrada principal, visíveis por meio de fibras ópticas delicadamente posicionadas. Além delas, o Cruzeiro do Sul, também chamado de Crux, também está representado.
Vale destacar que ao redor do Planetário Ibirapuera existem diversos instrumentos que podem ser usados pelo público para auxiliar em sua aprendizagem e contato com a ciência, sendo eles, a Rosa dos Ventos, a Esfera Armilar, o Relógio de Sol e a própria Escola Municipal de Astrofísica (EMA), que celebra junto com o Planetário o seu 62º aniversário.
Fundada em 1961, quatro anos após o Planetário Ibirapuera, a EMA tem objetivos similares ao seu equipamento “irmão”: aproximar o público da astronomia. Para isso, cursos e palestras sobre ciência são oferecidos no local a fim de orientar seus alunos acerca dos mais variados assuntos dentro da temática, como constelações e a formação de uma estrela.
Reportagem: Da redação. Foto: Divulgação.
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