O aprendizado de um idioma estrangeiro é fundamental para a formação e crescimento profissional de qualquer pessoa. Investir nisso desde a infância, facilita o caminho e certamente apresentará bons resultados futuros.
As crianças possuem total facilidade em absorver uma língua estrangeira de forma natural. Portanto, dificilmente existirão dificuldades para lidar com um curso extra. Não é preciso abrir mão de nada. “É claro que horários, lazer, descanso e limites são essenciais para uma vida saudável e um curso ministrado de forma descontraída e divertida contribui para o desenvolvimento cognitivo e motor”, explica Sonia Cury, diretora pedagógica do Centro Britânico Idiomas.
É na infância que o nosso cérebro fica mais preparado para este tipo de aprendizado. “Isso, porque, nesse período, o cérebro apresenta seu ponto mais alto de plasticidade, o que propicia uma alta assimilação. A criança assimila tanto a língua materna como um segundo idioma simultaneamente”, esclarece Cury. O aprendizado de um segundo idioma ocorre de maneira natural por meio de atividades lúdicas, brincadeira, musicas, artes, entre outras.
A criança irá absorver naturalmente o segundo idioma. “Estudos neurocientíficos apontam que a idade ideal para a aquisição da linguagem ocorre nos primeiros dez anos de vida”, explica Cury. Quando o estudo se inicia aos três anos, a criança já começa a se familiarizar com os novos sons, pronúncia, vocabulário e aos poucos assimila o conteúdo. A fixação de dois idiomas acontece de forma natural e estável, mesmo que a criança não utilize o segundo idioma por muito tempo, ele nunca será esquecido. A aquisição da fala e a descoberta do mundo são processos paralelos para a criança. Isso, porque, a língua estrangeira presente na infância e na adolescência, durante o desenvolvimento cognitivo do indivíduo, tende a ficar enraizada de forma semelhante à língua materna.
Quanto mais cedo se atinge a proficiência, mais sólida ela se torna. A criança assimila e consolida o novo idioma para o resto da vida, diminuindo a interferência de sotaque da língua materna, portanto, é fundamental que o professor ensine a pronúncia correta do idioma.
No início ela absorverá as informações recebidas, entendendo as mensagens que são dirigidas a elas pelos professores e pais. Aos poucos ela irá experimentar o uso do vocabulário e depois das estruturas às quais foi exposta. “De forma lúdica, a criança aprende brincando”, reforça Cury. Pais, professores e educadores em geral podem utilizar esses recursos para o desenvolvimento de novas habilidades dos pequenos.
O objetivo é tornar o aprendizado mais atrativo, divertido e interessante para os pequeninos. “Jogos e histórias podem ser apostas pedagógicas muito úteis para aguçar a curiosidade em relação ao que está sendo ensinado. Aplicativos podem ser recursos interessantes para serem utilizados em família, por exemplo”, explica Cury.
Tanto uma quanto outra. O mais importante é a qualificação do professor em termos de conhecimento linguístico, pedagógico e comportamental. “O professor deve ser proficiente no idioma e estar muito bem preparado para ensinar crianças e adotar metodologia compatível à cada faixa etária”, conta a diretora pedagógica do Centro Britânico Idiomas.
Reportagem: Da redação. Foto: Divulgação.
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