Segundo pesquisa da Page Personnal, empresa mundial de recrutamento, em 10 anos o inglês deixará de ser um diferencial para ser um requisito básico para colocação no mercado de trabalho.
Não é à toa que o número de brasileiros que buscam intercâmbio vem crescendo nos últimos anos. De acordo com a Brazilian Educational & Language Travel Association (Belta), associação de agências do setor, a quantidade de viagens quase triplicou na última década.
No intercâmbio, jovens enfrentam o medo e passam um tempo no exterior estudando para ganhar fluência em uma nova língua. “O estudante estará em contato com um novo idioma 24 horas por dia e terá mais facilidade para desenvolvê-lo.”, afirma Luiza Vianna, gerente de produtos da CI Intercâmbio e Viagem.
Apesar da imersão em uma nova cultura auxiliar na fluência e aprendizado, a Coordenadora Pedagógica da Wizard Vila Carrão, Débora Gardelli, ressalta que o ideal é já ter um conhecimento na língua alvo.
“Se você não tiver conhecimento no idioma, o custo não compensa o resultado. Meu conselho é fazer um curso no Brasil até atingir um nível intermediário antes do primeiro intercâmbio.”, comenta Débora.
A coordenadora pedagógica explica que ter um nível na língua possibilitar aproveitar mais dos cursos feitos durante a viagem. Isso potencializa o aprendizado e colabora com a evolução da capacidade de comunicação do aluno.
Para a gerente Luiza, uma dica valiosa é não se preocupar com os erros de pronúncia. Além de não ter vergonha de pedir para repetir ou falar mais devagar quando não entender. “O importante é exercitar o que se aprende nas aulas.”, completa.
Entre os destinos mais procurados pelos estudantes estão Irlanda, Austrália, Nova Zelândia, Canadá e Dubai. Débora afirma que o tempo médio ideal para que se consiga um resultado favorável é de no mínimo seis meses. Quanto ao valor, a coordenadora informa que varia de acordo com o lugar, o tempo, a instituição e a opção de intercâmbio.
As especialistas afirmam não ter uma idade mínima para a inserção ao programa de intercâmbio. “A idade depende do perfil e dos objetivos do candidato, mas a partir dos 15 ou 16 anos acredito ser bem proveitoso.”, relata Débora.
Aos intercambistas de primeira viagem a coordenadora pedagógica ressalta algumas dicas. “Pesquise a agência, de preferência por indicação de alguém que já utilizou os serviços ou de empresa parceira. Além disso, defina os objetivos como tempo e custo do processo contando com a ajuda de um profissional para se programar com antecedência.”, finaliza.
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